Sem a pretensão de promover um debate sobre administração pública, mesmo por ser neófito no assunto, creio que o sucesso de uma administração depende de gestão pautada em resultados. Além do que fazer induzir um trabalho com muita dedicação. Pautar pelas demandas sem descuidar do equilíbrio fiscal, buscando direcionar os investimentos em áreas estratégicas como em infraestrutura e outros segmentos de fundamental importância como saúde, educação etc.
Sabemos muito bem que as prefeituras estão deficitárias, de orçamento achatado, e que passam por momentos conturbados, e estruturas desorganizadas. Diante desta realidade, sobretudo das dificuldades, o gestor tem que ter consciência e responsabilidade de estruturar uma equipe qualificada, habilitada, capacitada e empenhada para que haja o uso racional de recursos cada vez mais escassos.
Sabem os senhores e senhoras, que o contribuinte pede o necessário, ou seja, quer um diferencial, políticas públicas que resultem em qualidade de serviços ofertados como forma de compensação aos altos impostos recolhidos pelo município.
Outra prioridade, que considero importantíssima, e que muitas vezes se torna bandeira de eleição, é a formação e qualificação de mão de obra local, para evidentemente preparar os jovens para empregos que exigem alto grau de qualificação. Como forma sugestiva com a denominação PROGRAMA PREPARAR, firmar parcerias com Centros de Formação Profissional, que ofereçam cursos de formação inicial, continuada e atualização profissional, tudo isso conjuntamente e de preferência com o SENAI, SESC, SENAC E SESI e outros órgãos afins.
O que de fato é preciso é uma administração correta, com princípios de correção. Às vezes o problema não é econômico e nem financeiro. O problema é de ética e de moral. O governo deve ser honesto e transparente. O que se deve é afastar da rotina de vida o pensamento negativo. É o desejar que as coisas não aconteçam. É o ódio. É a divisão. É a intolerância. Enfim, todo e qualquer ato destrutivo. Precisa-se ser construtivos e perseverantes. Pode até divergir, o que é natural, mas em se tratando de sua casa, devemos respeitar sugerir e fiscalizar.
Notadamente uma administração municipal sem Plano é como uma nau sem rumo, que não sabe onde está, nem para onde vai. É o que se costuma chamar de “administração por susto”. Só quando o “susto” ocorre é que a equipe sai correndo atrás das soluções. Não se admite em hipótese alguma nos dias de hoje, o improviso, ou seja, uma prefeitura sem um Plano de Governo, composto do Plano Global e de Plano Setoriais, concebidos com metodologias de planejamento minimamente eficazes.
Através de analise deste ponto crucial para a saúde do município e da gestão pública já se pode avaliar o futuro e a qualidade dos administradores e da administração. Já se pode vislumbrar até onde chegará o governo. Se esse gestor se candidata ao sucesso ou se poderá inscrever-se entre muitas gestões que tem se arrastados por aí, apenas cumprindo rotinas, atendendo emergências, executando orçamentos, aumentando desgaste e frustrando expectativa. Sem sombras de dúvidas é preciso planejar para que, a cidade tenha evolução e crescimento ordenado, para definir prioridades, para evitar ações que possam levar ao desperdício dos recursos públicos, para garantir o bem estar da população, para definir bem os objetivos e os planos de governo municipal e para cumprir o que determina a Constituição e as leis.
Em se tratando da Constituição Federativa o gestor deve estar atendo aos princípios que regem a administração pública quais seja a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e a eficiência. Para encerrar afirmo que o planejamento é uma função fundamental da Administração Publica Municipal, e é antes de tudo uma atribuição do Poder Executivo. A iniciativa é do Prefeito, que deflagra o processo de planejamento, bem como o monitoramento de sua execução.
Armando Cerci Junior
BIOQUIMICO / POS GRADUADO EM ADMINISTRAÇÃO PUBLICA.
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