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Colunistas de Cruzeiro do Oeste e Região

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Sou fruto dos sonhos dos meus professores - por Lazara Cristina da Silva Lisik - Advogada


Vale a pena sonhar...

Ao sair do enterro da D. Eneida Frederico, minha professora de Língua Portuguesa, de 5ª a 8ª serie no Colégio Estadual de Cruzeiro do Oeste, reencontrei velhas amigas e companheiras de escola.

Enquanto matávamos a saudades, fui observando o rumo de nossas vidas e no que nos tornamos enquanto profissionais.

Naquele momento, fui tomada por lembranças que me remeteram à adolescência e me fizeram pensar no poder da palavra lançada em nossas vidas.

Há um texto bíblico que cabe perfeitamente nessa minha divagação: “de uma mesma boca procede bênção e maldição...” (Tiago 3:10). Entendi então, que nossos professores foram responsáveis pelo que nos tornamos.

Fomos adolescentes como todos os outros e quando no meio da aula nos perdíamos em conversas, ouvíamos o seguinte de nossos professores: “Estudem! ”, “Aproveitem a oportunidade, porque dessa turma podem sair Presidentes da República, Médicos, Juízes, Promotores, Advogados, Deputados! ”.

Mal sabíamos nós, simples adolescentes, que sobre nossas vidas estavam sendo lançadas palavras de bênção, palavra de fé (Rhema), que traz à existência o que ainda está no mundo espiritual, palavras que determinariam nosso futuro e que garantiriam a realização de nossos sonhos e, sem dúvida, do sonho de nossos mestres.

Duas professoras em especial nos marcaram com essas palavras: Eneida Frederico e Maria José Nóbrega.

Parei então para pensar sobre o caminho que eu e meus amigos trilhamos ao longo de nossas vidas... Nossa base educacional foi feita em escolas públicas e isso não nos fez menos privilegiados. Recebemos em nosso coração a semente da palavra lançada sobre nós e de nosso meio saíram médicos, juízes, promotores, psicólogos, professores, oficiais de justiça e advogados, entre eles euzinha... Advogada, profissão que me realiza e que exerço com amor.

Porém, também fui tomada por um sentimento de melancolia enquanto me dirigia à saída do cemitério. Olhando para a infinidade de túmulos pensei: “quantos sonhos estão enterrados aqui!”

Naquele dia vivi um misto de sentimentos e ao final concluí: Sou fruto do sonho dos meus professores.

Aos meus queridos mestres, agradeço pelos valiosíssimos ensinamentos e por sonhar os sonhos de Deus para minha vida.

Aos leitores uma dica: VALE A PENA SONHAR!

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