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Colunistas de Cruzeiro do Oeste e Região

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Ao meu pai, Djalma - por Pricila Reys



Sempre tive medo da partida do meu pai, por ele ser de certa forma minha segurança emocional. Dia 22 fez 5 anos que ele se foi. Todo ano posto tristezas e mais tristezas, mas neste ano refleti muito e quis fazer diferente.

Do dia 22 para cá tenho tido momentos de reflexão profunda, seja por tudo que tem acontecido na minha vida como mudança, amadurecimento ou pela graça e misericórdia de Deus que tem me sustentado. Creio que sejam os dois. Mas se meu pai pudesse me ouvir, eu diria a ele: "Pai eu sobrevivi! Sobrevivi a falta que você me fez . Pai, eu segui minha vida e tenho aproveitado muito, você estaria orgulhoso do que me tornei e da família que tenho. Pai, ainda sinto um vazio no peito, mas sempre que me dá esse aperto, eu me lembro de quanto você gostava de me ver sorrindo. Então, sorrio e lembro-me de tantos momento bons que tivemos. Enfim, nada parou porque você se foi, mas tudo mudou porque você se foi. Sigo diariamente, na esperança de que nos encontraremos com Deus."


Como meu pai não pode ler, escrevi para aliviar o coração apertado.


Pricila Reys

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