Como é bom ser amado, ser desejado, ser visto pela outra pessoa. Todo início de relacionamento faz as pernas tremerem e o coração bater forte. Os amantes buscam um seduzir ao outro. É a troca de olhares, é a jogada de cabelo, o jeito de andar, a forma de falar... Nossa, como é bom!!!
O grande desafio não é seduzir, mas levar o relacionamento adiante, após conhecerem-se melhor. A maioria das pessoas deseja um amor romântico e duradouro, mas esquece que é preciso investir tempo, dedicação, planejamento e abdicação. Alguns investem na quantidade de glamour e se esquecem da qualidade do tempo reservado para a relação e deixam de lado os desafios e aprendizagem de cada momento juntos.
Estar com o outro é desconstruir um romantismo, o que não quer dizer ausência de paixão e encantamento. É aceitar que o outro é livre para se apaixonar ou não pelo ser que está a sua frente, pela sua essência e perceber se toda esta descoberta faz bem ou mal, desejando ou não manter um projeto de vida ao lado do amante ou amado, sem que nenhum dos dois tenha que ser outro, que não ele mesmo, sem que ocorra agressão ou destruição.
No amor, não uso o outro para ser feliz e nem jogo nele toda a responsabilidade da minha felicidade ou a do casal. O estar com o outro é um projeto desafiador. Também não é tentar ser quem “deveria ser” ou “gostaria de ser”, pois a mentira se mostrará na convivência do dia a dia.
E como saber que o outro me ama, que ele me corresponde? Somente descobrirei isto, através do seu agir, nas pequenas atitudes no dia a dia, do cuidado e do respeito.
Ficar apegado ao que eu imagino que o outro “seja”, a minha idealização, ou achar que sou o único responsável pelo sucesso da relação, ou acreditar que posso mudar o outro com o tempo, é viver em uma prisão doentia, podendo até confundir liberdade com permissividade e perder-se nesta relação.
A grande dica para quem deseja se apaixonar, é ter amor próprio, conhecimento de si mesmo, de seus projetos, o que facilitará na escolha de um bom relacionamento e abrirá possibilidades de ser amado e amar o outro. Lembre-se: amar é responsabilidade com o outro, é arriscar-se. Não o aprisione.
Graduada em Psicologia, pela Universidade Paranaense (Unipar-Jan/2006). Graduada em Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, pelo Centro Universitário de Maringá (Cesumar- Fev/2011). Graduada em Técnica em Reabilitação de Dependentes Químicos, pelo Instituto Federal do Paraná (IFPR-Jul/2016). Especialização em MBA em Gestão de Pessoas pela Faculdade Sul Brasil (Fasul-Nov/2010). Especialização em Psicologia Fenomenológica Existencial pela Universidade Paranaense (Unipar-Out/2011). Discente na Especialização em Neuropsicologia pelo Centro de Diagnóstico Neuropsicológico (CDN). Discente na Especialização em Neuroaprendizagem, pelo Centro Universitário de Maringá (UniCesumar). Formação em Professional e Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC, 2011). Formação em Personal Professional Coaching, pela Sociedade Brasileira de Coaching (SBC, 2012). Autorizada para trabalhar com o método de Argila em processo terapêutico (Argilina, 2017). Atuação Profissional como Psicóloga Organizacional do Trabalho de 2006 à 2016. Atuação na docência de 2013 à 2017. Atuação recente (2017) na Psicologia Escolar. Atuação na Clínica Terapêutica desde 2008 até o presente momento com atendimentos clínicos, avaliações e palestras.
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