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Colunistas de Cruzeiro do Oeste e Região

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A escalada da violência - por Percival Pretti - Vereador de Cruzeiro do Oeste



Um belo dia, um homem frio e sanguinário passa pela nossa casa e furta uma flor. No segundo dia, mata nosso cão e estupram nossas filhas e aniquilam nossa família. Infelizmente, a sociedade está vivendo cada vez mais tempos assim. Ilhas de tranquilidade que outrora eram comuns em pequenas cidades, hoje são coisas do passado. Onde estaria a culpabilidade por essa anomalia social? Sinais dos tempos? A crise que atravessamos? Falta de oportunidade para nossos jovens? Proliferação e uso exacerbado de drogas, gerando uma preia de adolescentes e jovens sem perspectivas? Ou seria a vinda da Peco para nossa cidade?

Talvez um pouco de tudo o que foi citado, pois vemos ocorrer situações análogas em cidades da região, inclusive nas que compõem nossa comarca. Não podemos passar de largo sem analisar outros problemas que estão dentro do contexto citado. Talvez seja a hora que discutirmos a tutela e afrouxamento aos crimes cometidos por menores e a benevolência da Lei em vigor, levando criminosos cada dia mais a usá-los como mula (carregadores de drogas) com a plena certeza de que serão libertos todas as vezes que forem apreendidos.

Outro ponto a ser analisado, que é tendência recente, foi a autorização para a Senhora Adriana Anselmo, esposa de Cabral, ex-governador do Rio, para que fosse para casa cuidar dos filhos menores abrindo precedente para que os traficantes iniciassem uma cruzada procurando mulheres grávidas ou com filhos pequenos para fazerem o transporte de drogas para grandes centros.

Em nossa região, que é corredor das drogas, aumentou em 20% a prisão de mulheres nessas condições. Continuando nesta temática, há de se discutir a liberação já nas audiências de custódias de presos que cometem furtos, para não encher a penitenciária. Temos o caso de um jovem, reincidente, e que acabara de sair da prisão que passou a furtar em média de três a cinco residências por dia para manter o vicio.

Com o aprendizado dentro da Peco, passou a usar uma faca e incorreu no erro de usá-la contra um casal de idosos, indo todos os dias buscar dinheiro para manter o maldito vício que é de 10 pedras de Crack em média por dia. Nunca vi tanto alívio no seio da sociedade como no dia que prendemos o tal jovem viciado. Por isso, há um clamor nas cidades para que o Judiciário endureça um pouco com criminoso contumaz que leva das famílias a tranquilidade que necessitam.

Outra questão é em relação ao Estado que insiste em não prover meios para o aumento de efetivo, seja da polícia militar ou civil, que se tornaram babás de presos, atendentes da população dentro dos batalhões e Delegacias para registro de Boletins e deixam de fazer o serviço preventivo ou de polícia judiciaria. Tudo isso citado acima, aliado à Lei Penal ultrapassada e a astúcia dos criminosos que parecem estar sempre a nossa frente, uma pergunta fica no ar: O que será de nós doravante?

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