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Colunistas de Cruzeiro do Oeste e Região

Um pequeno grande gesto - de Edeliar para Neuza Tozzo

  • Foto do escritor: TG Treinamentos
    TG Treinamentos
  • 23 de jun. de 2018
  • 2 min de leitura


Pesquisas comprovam que quando alguma coisa acontece de ruim conosco, seja um mau atendimento em uma empresa ou algo que não gostamos, contamos para 9 pessoas. Porém, o que de bom nos acontece, contamos no máximo para duas pessoas.

Talvez, o que vou contar agora, me insira entre estas duas pessoas, não tem problema. Quero contar.

Quando passei no concurso para professora QPM, em 1992, fui contratada em 1993. Comecei a lecionar no Colégio Tamandaré. Era um tempo em que até o N.R.E. enviar a documentação do docente para a SEED e ele estar devidamente cadastrado como professor Estadual, demorava muito. Não existia o tal “Sistema”, demorava três meses e durante esse período, o professor ficava sem receber.

Em outras palavras, o profissional começava a dar aula e o que era para ser um “sonho”, pois havia passado em um concurso público, transformava-se num inferno, principalmente, se era arrimo de família, assim como eu.

Mas, sempre Deus envia alguém para nos ajudar. Lembro-me como se fosse hoje. Passei em frente à casa da professora Neuza Tozzo, ela estava no portão, começamos a conversar. Ela “sentiu” a minha dificuldade.

O que fez? Pediu que eu esperasse e me entregou uma quantia x. Pediu que eu pagasse apenas depois que o meu pagamento estivesse normalizado. Não vou dizer que ela precisou insistir. Prontamente aceitei. Sei que foi de coração.

O tempo passou, tivemos algumas divergências de posicionamentos. Que bom! Acredito mesmo que “toda unanimidade seja burra.”

No entanto, afirmo, divergência é uma “coisa”, ingratidão é outra. Como ser ingrata a alguém que no momento preciso, “leu” a minha necessidade e me ajudou?

Claro que ela não quis e não quer pagamento pelo ato. O que aprendi com tal gesto? Sempre é possível ajudar alguém que está na mesma situação em que já estive ou que estou.

Sei também que ela até já se esqueceu do que me fez, mas eu não. Que ela “sinta” esse depoimento como um gesto de gentileza de minha parte, não pelo dinheiro, mas pelo GESTO grandioso de amparar um amigo.


Edeliar Torres Saraiva

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