E nesta tarde chuvosa de agosto,
Bem que muitos dizem, mês do desgosto
Me pego pensando na vida, nas dores
Na falta de afeto, de amores.
Lembro-me dela, uma bela criança,
De quem falta na vida esperança,
Acha que o amor não a tocará
E que não precisa dele.
Acha que está bem sozinha
Mas que importa isso?
A felicidade que importa é a dela,
Não a minha.
Penso que devo insistir,
Mas e a coragem?
E os avisos para não prosseguir?
Pode pelo menos não se afastar de mim?
Sei que pensa, por observação
O amor é perda de tempo
Eu digo que não,
Você tem certeza do que pensa?
Pensa bem, eu estou aqui,
Estou para somar não para dividir,
Estou para completar as metades
Não para tirar a sua felicidade.
Ela pensa em mudar o mundo
Com suas ideologias
Mas nem mesmo por um segundo
Pensou que o mundo precisa de amor.
E pensar que esses seus cabelos
Escondem uma mente brilhante,
E ao mesmo tempo tão sincera
Tão voltada para si.
Dissera tantas vezes
“não dou esperanças para não machucar”
Será que não percebe
Tirando é que machuca?
Às vezes sofro pensando em você
Querendo agradar-lhe,
Pensa que sou criança e preciso de ajuda,
Mas não, eu preciso de amor!
Pois bem
As palavras ditas quero que veja
Mas se é assim que quer,
Que assim seja!
Marcos Vinicius Vieira da Silva
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