Nina, a princesa de nossa família - por Elaine Rufato Delgado - Psicopedagoga
- TG Treinamentos 
- 18 de jun. de 2018
- 2 min de leitura

Quando meu filho André chegou com a ideia de comprar um cachorrinha, eu nunca imaginei como seria a convivência da nossa família com ela.
A princípio, confesso com dor no coração e vergonha, que pensei em devolvê-la tamanho o medo que tive de não dar conta .
Ah! mas depois de poucas semanas e até hoje a Nina é simplesmente a princesa , a favorita, a que mais tem atenção e mimo da nossa família.
Ninguém bate, ninguém faz nada que contrarie a Nina. Ela é danada! Mas com aquele olhar e jeitinho ela conquista todo mundo.
Não adianta trancar a porta do quarto para trocar de roupa, porque ela arranha até a gente abrir e tem uma reação dependendo da roupa que estamos colocando. A danada já sabe se é para sair ou não.
Vocês acreditam?
O elevador para no nosso andar e ela já está na porta esperando a porta abrir, mas acreditem: se todos estão em casa, ela nem liga que o elevador chegue, pois sabe que não é ninguém da família.
Quando acaba sua ração no potinho, leva-o até onde estamos e fica rosnando até alguém levantar e enchê-lo para ela. Daí ela olha para o potinho cheio e prossegue com suas atividades.
Para dormir é um ritual, experimenta a cama de cada um, é um sobe e desce da cama, lembrando que temos que levantar para subi-la e descê-la, até que ela decide com quem e onde quer dormir. E não adianta querer levá-la para onde ela não deseja...Mesmo porque ninguém contraria a Nina.
Vamos viajar? Só se a Nina for junto, dizem todos. E lá vamos nós, nas paradas um fica lá fora com a Nina, enquanto os outros almoçam, revezamento. Enquanto isso, ela caminha, faz suas necessidades, come, toma água. Uma princesa.
Hotel? Somente aquele que aceita cachorros.
A Nina é daqueles animais que ganharam na sorte grande, como diriam os antigos, porque ela está incluída no bem-estar da família.
É danada. Obediente.
Só faz xixi e cocô no jornal que fica em um canto da sacada de casa. E tem que trocar o jornal a cada xixi ou cocô porque ela não usa o mesmo. Enjoada....
Eu sinto o amor na Nina todos os dias. Ela sempre está disposta a dar e receber carinho. Ela ama a todos nós.
Nós cuidados dela com muito cuidado, amor e carinho. Ela faz parte da nossa família.
Nina, você é demais!
Elaine Rufato Delgado
Psicopedagoga





Comentários