Toda pessoa tem alguma mania, embora muitas vezes não perceba.
Dentre as muitas que possuo, a que mais me atormenta, é refletir sobre a existência da vida e sua companheira inseparável: a morte.
É uma película, uma linha tão tênue que as separa, que só damos conta quando estamos diante de um caixão, chorando por alguém da nossa família ou por um amigo muito querido, que se foi antes do combinado.
Ficamos ali surpresos, boquiabertos, esquecendo que somos mortais e não deus do Olimpo. Passado algum tempo, tudo é quase esquecido e voltamos a mesma correria, a mesma rotina, sem pensar que a qualquer dia a qualquer momentos poderemos também estar dormindo o sono eterno. Como diz Augusto Cury em uma das suas palestras: A vida é um contrato de risco. E pensando muito sobre isso, lembrei-me de um poema escrito não sei por quem e que li não sei aonde.
“Só passarei por esse mundo uma vez
Toda e qualquer gentileza
Que eu possa fazer ao meu próximo
Devo aproveitar este momento
Para faze-lo, pois não voltarei
A passar por este caminho”.
Professora Policena
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