Uma boa lembrança da época em que estudava no Tamandaré
Meu coração acelera só de lembrar-me da época em que eu estudei no Tamandaré. Foram anos incríveis de grande aprendizado e desafio. Uma boa lembrança era de quando eu me apresentava nos Shows de Talentos. Inesquecível quando fiz uma coreografia dançando na cadeira.
Uma saudade.
Dos meus colegas de sala.
Uma tristeza.
Tive o desprazer de tirar uma nota vermelha.
Grandes amigos da época.
Juan Rodrigo de Rodrigues da Silveira, Evandro Teologides Barberi, Thais Cristina Radatz...
Professores inesquecíveis.
Neuza Tozzo, Florinda Risseto, Maria de Lurdes Madrona Moretto.
Um professor em especial. Por quê?
Neuza Tozzo, eu amava História e sempre gabaritava em sua disciplina. Lembro-me de como ela abaixava os óculos para dizer: –Você tirou 100, Fran. E eu sempre me esforçava para agradá-la.
A importância desses anos de estudo na sua vida. (Naquele tempo se estudava de verdade).
Tive o privilégio de ter professores que me cobravam estudo, que me instigavam a querer ir além e que acreditavam em mim. Tudo que aprendi no Tamandaré levo até hoje e ainda conto para meus filhos que naquela época estudávamos de verdade.
Uma aula da qual não se esquece.
Da aula de Geografia, quando a professora Lurdes Moretto chegava. Sempre muito bem vestida e com lápis azul nos olhos. Ela pedia para iniciarmos as pinturas dos mapas, eu gostava bastante.
Gostaria de dizer que...
...agradeço a todas as pessoas envolvidas nesse meu processo de ensino-aprendizagem no Colégio Almirante Tamandaré, desde as funcionárias da limpeza ao diretor João Risseto, mas, principalmente, aos professores que me inspiraram a escolher minha profissão: PROFESSORA.
Arrependimento.
Não me arrependo de nada que fiz. Faria tudo igualzinho, talvez me arriscaria mais e me permitiria errar mais, também.
Francimari Brandani Ribas
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