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Colunistas de Cruzeiro do Oeste e Região

Existe ou não música brega? - por Edeliar Torres Saraiva (Adorei fazer esta matéria)

  • Foto do escritor: TG Treinamentos
    TG Treinamentos
  • 2 de jul. de 2018
  • 3 min de leitura

Cresci em um sítio, o nosso contato com a ‘’civilização’’ era através do radinho de pilha. Através dele, eu e minha mãe ouvíamos as famosas radionovelas e nos emocionávamos, mesmo com o olhar de reprovação de meu pai.

Através do radinho de pilha, ouvi músicas que marcaram minha geração, cantores e cantoras que me fizeram ter gosto musical.

Quais cantores? Sem receio de ser rotulada, pois a sociedade rotula tudo, digo: fui muito feliz ouvindo Antonio Marcos, Martinha, Fernando José, José Augusto, Jane e Erondi, Barros de Alencar, Roberto Carlos, sem contar ‘’Odair José’’, uma explosão de sucesso na época.

Por mais que com o passar dos anos eu tenha conhecido um universo de cantores considerados mais seletos, em momento algum reneguei os que me emocionaram com suas vozes e interpretação. Cantores que me emocionaram quando menina, adolescente... Cantores que continuam me emocionando. Vira e mexe eu os ouço no youtube... E o saudosismo aflora.

Se sou brega, digo que sou com muito orgulho. Ser brega é ter emoção, sonhar, chorar, sofrer, sorrir, assim como as letras dessas músicas mostram. SOU BREGA.

Eu penso como Felipe Catto: não existe música brega; existe música que me emociona e música que não me emociona.


Edeliar Torres Saraiva.



Filipe Catto, 26 anos, cantor, compositor, violonista e pianista brasileiro, nascido em Lajeado (RS), criado em Porto Alegre e radicado em São Paulo.

O rapaz de pele alva, traços finos, cabelos e olhos negros é um daqueles fenômenos da música em que basta uma única audição para causar uma sensação de frescor no ouvinte atento. Ele não se incomoda em gravar músicas consideradas bregas. Dentre elas gravou “Garçon”, de Reginaldo Rossi.


Em 1975, gravou em LP várias músicas, dentre elas Emanuela (Emmanuelle), de P. Bachelet e H. Roy, trilha de um famoso filme da época, com versão sua. Nesse ano, participou de quatro coletâneas de sucessos, Natal com Cristo - Ano novo com amor, da RCA Camden, Canções para dizer te amo - Vol. 2, Prometemos não chorar e Fantásticos da RCA.


Fernando chegou ao auge de sua carreira em 1975 quando seu terceiro LP apresentou a faixa Cadeira de Rodas tendo alcançado a vendagem de mais de 250 mil LPs vendidos em poucos meses, rendendo-lhe vários prêmios, inclusive o disco de ouro.

O ano de 1976 trouxe mais dois sucessos à carreira do cantor: A Menina da Calçada e Sorte Tem Quem Acredita Nela, que teve os arranjos de Hugo Bellard e foi tema da novela Duas Vidas exibida pela Rede Globo.



Seu maior sucesso é “Sandra Rosa Madalena”, muito executado em programas como de Silvio Santos e Chacrinha entre o final dos anos 70 e início dos anos 80. Um dos pontos altos de sua popularidade foi no início dos anos 90 - com a efêmera explosão da lambada.



A canção de maior sucesso desse álbum foi “Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula)”.

“Uma Vida Só (Pare de Tomar a Pílula)”, logo após seu lançamento, foi censurada no Brasil, devido ao seu refrão que continha uma mensagem contrária à campanha realizada pelo governo no mesmo ano para que houvesse um controle de natalidade no país. A canção também foi censurada na Argentina.



Martha Vieira Figueiredo Cunha, a Martinha (Belo Horizonte, 30 de julho de 1949) é uma cantora e compositora brasileira.

Foi apelidada de “Queijinho de Minas” por Roberto Carlos. Destacou-se na Jovem Guarda participando de programas musicais e de entrevistas nas mais importantes emissoras de televisão.

Seu grande sucesso foi Eu daria a minha vida, gravada em 1968, depois também gravada por Roberto Carlos, exemplo seguido por outros cantores.

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