Time do coração:
CORINTHIANS
Quando começou a torcer pelo Corinthians?
Eu tinha 12 anos quando conheci meu marido Olavo (in memorian). Começamos a namorar. Ele era torcedor fanático do Corinthians. Por amor a ele, passei a gostar do Corinthians. Quando tinha 16 anos e Olavo 30, nós nos casamos.
Uma saudade relacionada ao Corinthians.
Quando o Corinthians ganhava, nossa casa virava uma festa. Era grito para todo lado. O Olavo corria, soltava foguetes, fazíamos a maior bagunça. Tubaína tinha à vontade, sodinha e pipoca. Cada gol era uma gritaria. Saber que teria jogo do Corinthians era sempre motivo de felicidade.
O que foi marcante para a senhora na trajetória do Corinthians?
Saber que teve torcedor que fez de tudo para ir para o Japão assistir ao Mundial de Clubes, onde o Corinthians ganhou do Chelsea de 1 a zero, gol do Guerrero.
Uma vontade?
Assistir a uma final em que o Corinthians jogue.
Seu amor pelo Corinthians.
Meu amor é incondicional; ele pode ganhar, pode perder, pode ser rebaixado, para mim não importa. Não sou egoísta, não quero só ganhar, mas quero que a vitória seja limpa.
Quem é corintiano na sua família?
Todo mundo: a Marli, a Marcia, o Marcos, o Marcelo e meu neto Gabriel.
O que a senhora não gosta no futebol?
Não gosto quando as pessoas tiram sarro porque um time perde, é preciso respeitar. Não gosto das brigas entre torcidas, principalmente quando é jogo entre o Corinthians e o Palmeiras. É preciso torcer por prazer, é preciso respeitar o time adversário.
O que a senhora não muda?
Minha religião e meu time.
Exagero
Comprar roupa do Corinthians para meus netos Gabriel e Mariana, chupeta, mamadeira, tudo que eu encontrar.
Saudade
Dos amigos Jurandir de Souza e Valeriana Pegoraro que me ligavam quando o Corinthians perdia. Tenho saudade das ligações, não do Corinthians perder.
Jogadores preferidos
Ronaldo fenômeno, Tupãzinho, Marcelinho Carioca, Ronaldo goleiro, Dida e Neto.
Uma tristeza
Quando o Corinthians foi eliminado pelo Santos na Copa do Brasil.
Uma lembrança
Faz 50 anos que moro nesta casa. Na minha região, antigamente só nós tínhamos televisão, uma grandona (preto e branco). Todos vinham assistir aqui em casa. Era uma festa quando tinha jogo. Pipoca, amendoim, chocolote, sodinha, tubaína, outras vezes o Olavo fazia uma carninha. Saudade!!! Muita saudade!!! Saudade também dos amigos da prefeitura, onde meu marido trabalhava: Moreno, Chicão (in memorian), Jurandir, Cido Pedrini... Bola pra frente!!!
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