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Consciência política, eis a saída - por Armando Cerci Junior - Bioquímico


Como eu gostaria de falar somente sobre coisas boas, e em algum momento já tive oportunidade de dizê-las, mas essas já foram discutidas e desapareceram.

Quanta verdade já tive oportunidade de transmitir e isso não é tarefa fácil e nem agradável para muita gente. Por que nem sempre é fácil falar a verdade muito menos ouvir tantas mentiras.

Mas uma verdade tem novamente ser dita, que se os políticos se empenhassem um milésimo de seu tempo após terem o sucesso nas urnas, a fazer algo em prol de sua comunidade, o quanto ele gastou e se dedicou em suas campanhas,, este país já inevitavelmente seria de primeiro mundo.

Não é fácil falar sobre isso! Por que se a verdade é dura de ser falada é mais difícil ainda de ser ouvida!

A triste verdade é saber, e a mídia e as redes sociais nos mostra isso, que o político brasileiro, salvo raríssimas exceções, é o individuo inescrupuloso, frio e mentiroso. È só comparar com políticos do 1º mundo, como por exemplo o Japão.

Conseguem transformar cargos de extrema importância, em simples cabide de empregos. Tenho a impressão que o fazem, por que o povo, segundo eles, não se preocupa com política e t em “memória curta”.

Escrevo e falo, mas não gosto nenhum pouco de falar sobre essa verdade, pois, dá a impressão que sou somente eu a ser revoltado com a postura e o comportamento dos políticos. Mas afirmo uma verdade, o que escrevo é inspirado nos que as pessoas pensam e dizem.

Foi o que ouvi dia destes, que os políticos são “doentes”. Eles sofrem de um transtorno gravíssimo e contagioso. Transtorno Obsessivo de Amnésia. Vejam durante a campanha, eles recordam de vocês, enviam santinhos para você, abraçam vocês, tomam cafezinho com vocês, falam coisas que dizem respeito a vocês, e depois são quatro anos de esquecimento e de apagão.

Procure um político depois de sua vitória nas eleições e ele se muito, o passará para um assessor do assessor de sua secretaria ou gabinete.

É bom recordar e dizer, minha gente, a política brasileira sempre foi pródiga em meias verdades, passadas de pernas, falsas promessas. E também em trapaças, fraudes, falácias- algo que nós eleitores, aprendemos a resumir simplesmente como mentiras. Mentiras pra todo gosto: dissimulação às vezes de próprios aliados; promessas que não passaram do discurso; políticos que na tentativa de se defender, “nega veementemente” o envolvimento em falcatruas - para, tempo depois como temos visto, reaparecer com a surpresa: ele tinha toda a culpa no cartório.

Lamentavelmente são hábitos que fazem parte do jogo. Mas nunca é demais se lembrar de como fomos enganados e, em ano como este, até aprender algo com isso. Nem que seja a não nos iludirmos tanto com eles. Para meditação e reflexão, parafraseio um cronista que diz, “ o poder só emana do povo quando os mesmos entenderem que consciência política é uma questão de sobrevivência”.


Armando Cerci Junior

Bioquimico – Cruzeiro do Oeste

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