A direção do Colégio Estadual Almirante Tamandaré realizou nesta quinta-feira (12) sua tradicional Festa Junina, envolvendo alunos, professores, funcionários e equipe pedagógica. O evento agradou. Maçã do amor, canjica e outras comidas típicas deixou os participantes com um gostinho "de quero mais".
Além disso, a festa contou com a animação das danças de quadrilha e com o famoso casamento caipira, uma encenação que encantou a todos.
A diretora do colégio, Eliane Andrade, juntamente com a vice-diretora, Vanessa Fort agradecem a todos os envolvidos neste projeto que resgata a nossa cultura, a nossa tradição. Festa junina é sinônimo de alegria, de união, de participação e também é sinônimo do esforço de todos para que o evento seja um sucesso, e a do Colégio Tamandaré, realmente superou as expectativas. Que venha 2019.
ORIGEM DA FESTA JUNINA NO BRASIL E SUAS INFLUÊNCIAS
A Festa Junina é uma tradição muito antiga. Surgiu antes da Era Cristã em que alguns povos fatiam rituais para invocar a fertilidade de suas plantações.
Eles acendiam fogueiras porque acreditavam que isso espantava os maus espíritos e obteriam uma boa safra. Isso acontecia no mês de junho , época em que se inicia o verão no hemisfério norte.
Esse festejo continuou e passou a ser seguido não só pelos camponeses, mas também pelos homens da cidade. A QUADRILHA é originária de velhas danças populares de áreas rurais da França e da Inglaterra e estas marcas são claramente percebidas nos comandos e passos desta dança, como: anarriê, balancê, vis a vis, etc.
Aos poucos, a QUADRILHA perdeu sua característica rural para tornar-se uma dança nobre, conquistando, primeiramente a corte francesa, e em seguida, todas as cortes europeias, inclusive a portuguesa.
A Festa Junina no Brasil incorporou os costumes dos povos indígenas e negros, sendo sua tradição percebida na influência na alimentação, com a introdução do aipim, macaxeira ou mandioca, o milho, o jenipapo, o leite de coco. Também nos costumes como o forró e o boi-bumbá. No Brasil, a DANÇA DE QUADRILHA foi introduzida por membros da elite imperial e tornou-se a dança preferida pelos bailes da corte.
Depois, saiu dos salões dos palácios e foi para as ruas e clubes populares, tornando-se uma dança popular, assumindo novas características e nomes regionais.
APRESENTAÇÃO DAS QUADRILHAS
As professoras de Educação Física, Luciane Fernandes e Viviane Genaro, juntamente com os alunos do Ensino Fundamental e Médio irão apresentar "A Quadrilha Maluca". Uma adaptação criativa da Dança de Quadrilha Tradicional com as Danças da Modernidade.
A HISTÓRIA DO CASAMENTO CAIPIRA
Antigamente, as festas de casamento dos moradores do campo, costumavam ser realizadas na noite de São João, na intenção de que o santo abençoasse a união. Para comemorar o casamento, os noivos, os pais e os convidados se reuniam ao redor de uma fogueira, cantavam e músicas populares e comiam comidas típicas.
Essas pessoas eram chamadas de caipiras porque viviam na roça, no campo. Nos dias de hoje, chamamos essa parte da Festa Junina de Casamento Caipira, em que esse evento deixou de ser uma união verdadeira e passou a ser uma Encenação, uma Peça de Teatro que retrata o casamento de dois caipiras, onde geralmente, o pai da noiva é aquele tipo bem rude que entra em cena para forçar o noivo a assumir o casamento. Assim, o Casamento Caipira tornou-se conhecido por meio de suas roupas, cenário e ambiente decorado com bandeiras coloridas e flores, causando a diversão da plateia.
AGRADECIMENTOS
À Professora Juscelina por coordenar o Grupo de Teatro. À Psicóloga Christyelen Vollbrecht pela contribuição preciosa que tem dado ao Colégio Tamandaré, colaborando com os ensaios e, principalmente, pela autoria da Peça de Teatral, denominada "CASAMENTO CAIPIRA."
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