Colégio Anchieta: Formandos de 1980 - por Edeliar Torres Saraiva

Começou as suas atividades educacionais em 1978, primeiramente denominado de Colégio Erasmo Piloto, pouco tempo depois passou a se chamar Colégio Anchieta.

No seu início, oferecia os cursos Propedêutico (EM), Contabilidade e Magistério. Foi a primeira Escola a ter apenas a modalidade chamada de 2º Grau, na época fiz parte da 1ª turma de Formando do Colégio Anchieta. Era um tempo em que tínhamos muita vontade de estudar, pelo menos a maioria dos alunos.

Nossos professores, eram NOSSOS PROFESSORES. Amigos, sim, mas antes de tudo PROFESSORES. O que nos separa e ao mesmo tempo nos aproximava deles era o RESPEITO. O professor não era seu “coleguinha”, era alguém preparado para ajudar os alunos a projetar os sonhos de ter uma profissão.

Tempo em que a Escola Pública era realmente respeitada no país. Tempo em que toda a FAMÍLIA se preparava para assistir às solenidades de Formatura do filho. Tempo em que terminar um segundo grau tinha um grande valor, pois o “canudo” que recebíamos vinha “recheado” de conhecimento. Tempo em que era difícil o acesso à Universidade. Para ser aprovado, no Vestibular, era necessário ter feito um 2º Grau “bem feito”.

Relembro-me dos professores dessa época: João da Luz (in memorian); Maria José Nóbrega (in memorian); Durvalino Bedin (in memorian); José Cândido Goulart (in memorian), Hailton D’Ávila (in memorian), Arnaldo (Física), Mamoru Kurihara, Lurdes Moretto, Terezinha Cruz, Laercio Bruno, Vera Lucia (in memorian), mestres que ficaram na minha memória.

Lembro-me com carinho de muitos colegas de classe, entre eles o Marcelo Montanha que já nos deixou. Um excelente aluno, com quem eu e a Jussara Hatum sempre estudávamos Física.

A Noemia Rocha, o Edson Pereira, o João Colombari, a Bete Becker, a Roselena, a Odete Genaro, o Abel Dechiche, a Izabel Almeida, o Edinho Poubel, o Orlando Silva Saura, a Paula (esposa do Luiz da Frangolândia), a Eliana Cerci, entre tantos outros. Estudávamos no período noturno e trabalhávamos durante o dia.

Escrevo essa crônica de memórias relembrando os bons tempos e pedindo a Deus que cada um que fez parte dessa história seja sempre abençoado e também os seus familiares.

Ao Colégio Anchieta, o meu carinho pelos oito anos que lá estudei; três anos de curso Propedêutico, dois anos do curso de contabilidade e três anos o curso de Magistério. FUI MUITO FELIZ e aprendi muito!

Edeliar Torres Saraiva