Cada pessoa tem um dom, eu acredito. Como também acredito que inteligente aquele que sabe aproveitá-lo.
Hoje, quero falar de um dom especial: o dom de ser cabeleireira. Sinceramente, acredito que toda boa cabeleireira e todo bom cabeleireiro seja um artista. Alguém que trabalha com a arte de emoldurar um rosto, através de um bom corte.
Para mim, bom cabeleireiro é aquele que orienta o seu cliente, sendo sincero e dizendo: “Olha esse corte não é bom para você...”.
Bom cabeleireiro é aquele que sabe que o poder aquisitivo do cliente não vai possibilitá-lo manter o cabelo sempre alinhado, posto que é um corte que requer cuidados constantes.
Bom cabeleireiro é aquele que respeita o perfil do seu cliente, tenha ele cabelo liso, cabelo ondulado ou cabelo crespo.
Bom cabeleireiro é aquele que não separa clientes em cabelo fácil ou cabelo difícil de fazer, faz seu trabalho com amor.
Diante de tudo isso que escrevi, quero falar de uma em especial. Cada uma tem a sua. Quero falar de Maria Aparecida de Sá Pegoraro, a Cidinha.
Ela tem um dom especial para cuidar de cabelos, principalmente, de cabelos crespos. É um cabelo difícil de pentear, difícil de desembaraçar, difícil de hidratar. Mas com ela, não tem tempo ruim. Ela faz com amor e levanta a autoestima do cliente, sem contar, que é uma grande amiga. Enquanto ela "trabalha" no seu cabelo, faz sua arte, ela também conversa, dá conselhos, recebe conselhos, "ouve" a cliente ou o cliente.
Em nome dela, o meu respeito a todos os profissionais dessa área, que em Cruzeiro do Oeste são muitos.
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